quarta-feira, 28 de abril de 2010


Soneto de Fidelidade - Vinicius de Moraes

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto quee é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.




segunda-feira, 26 de abril de 2010


"O tempo pode parar no meu relógio dos sonhos, mas lá fora as horas passam como o vento."

(Loeniangel)